quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ruminado Agosto

É muita emoção vomitada em nossas caras. Todos os dias, a todo tempo. Na televisão, nos jornais, na internet, nas ruas... Caminhamos em busca de uma alienação necessária de tudo isso que nos afeta e não nos completa, desse lixo todo que nos invade sem nosso consentimento. Eu não quero mais. Dias sensíveis como esses me fazem querer desistir e pensar no que é impensável dentro da minha mente insuportavelmente cristã. Ocorre uma psicossomatização, sinto dores nos olhos e não possuo diagnósticos. É muita coisa para o ser humano, é muita coisa para mim. Não dá mais, nunca dá mais. Quero acordar. Pelo menos.





No fundo eu nem sei se o que vem de fora importa de verdade. A coisa toda tem mais a ver com você mesmo. Você com você. Ali sozinho. Mas quando você se vê ali sozinho também é complicado. Não existem mais culpados, é você com você e apenas uma perspectiva. Uma perspectiva que pode te matar. Uma perspectiva que pode te salvar. Uma perceptiva. Não importa o que digam à você, não importa o que façam por você. Não acredito mais que a auto-estima venha de fora. Agora acho que ela vem de dentro, parte da sua colocação no meio onde vive. Parte única e exclusivamente de você.





“Tenho orgulho em mudar de opinião, pois é a prova mais concreta de que penso. Tenho orgulho de pensar.”


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vias de fato

A gente cansa, descansa e re-cansa. Faz, desfaz e re-faz. Mente e desmente sem saber de verdade do que é capaz. Um bom poeta e amigo revelou-me seu pensamento de que estamos vivendo o imediatismo como um possível período histórico futuro. Concordo. Amamos, mas ao mesmo tempo nem tanto. Tampouco odiamos também. Porém, nada é pleno e eu me arrisco, sem rodeios eu digo eufemisticamente sem legitimar nenhum discurso ou causa.