quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pós-potência

São as nossas escolhas que determinam quem realmente somos, ou quem realmente aparentamos ser. Até aqui nenhuma novidade, Aristóteles já dizia isso antes de Jesus nascer. Ao ver pessoas com características bem definidas querendo esconder o que são me causava uma sensação de vergonha alheia, como se uma maquina de lavar estivesse trabalhando dentro de mim. Seria mesmo patético, ou minha sensibilidade é que estava friamente apurada? Eu trabalhava com imagens, metáforas e às vezes tinha a sensação de não estar sendo muito claro. Azar de quem não entende, ou leviandade? Não faço a menor ideia, porém essa acidez era muito aquém do que pretendia, era rebeldia, quase uma dinastia. Rimar não fazia parte dos meus planos e eu sem querer querer me traía e repetia palavras a meu ver.

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