quarta-feira, 16 de março de 2011

Plataforma Flutuante

Eu estava a espera de alguém que me levassse de (repente), sem aviso prévio. Como uma música que penetra os ouvidos. Eu gostaria de ser levado para qualquer lugar onde o futuro não me encontrasse, um lugar em que eu ficasse em paz sem me pré ocupar. Dançaria uma música sem fim. Falaria o meu texto sem esperar por deixas ou pausas, falaria-o até o fim do terceiro ato. Um lugar onde a platéia não existisse e sem medo poderia treinar meu comportamento artificial. Voltaria outro. Voltaria sem medo, sem freio, sem rancor e sem manchas internas que me fizessem lembrar você e todos os outros que por hora causavam-me sofrimento e dor. Sendo assim, poderia continuar existindo artificialmente para mim mesmo.

(Fruto de sonho e do conceito de embriaguez)

Um comentário:

  1. Mesmo que viva tao poeticamente nesta forma artificial pra vc mesmo... te encontrar de forma viseral me faz sentir-me incrível...
    Amigo, te admiro como potencial e respeito! Parabenssss!

    Vc eh mais do que a palavra "poético" me inspira kakakaak

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