quinta-feira, 10 de março de 2011

Assovio de uma quarta-feira de cinzas.

Qual seria o prazer em não sentir? Ou pelo menos fingir que não sente? Essas perguntas habitaram minha mente durante o último Carnaval. O momento que deveria ser mais caloroso e histrionico na sociedade cristã era blasé por querer. Por qual motivo eles teimavam em exibir as suas figuras, portando caras pálidas e sem vida? Ela amava, mas nem tanto. Ele odiava e também não. Sentia-me antiquado quando inserido em meio a jovens da minha própria geração, ou avançado demais, às vezes até um pouco ridículo, mas havia firmado um compromisso comigo mesmo: Ser eu, do jeito que tenho para hoje. Independente de valer nota ou não, façamos nossos papéis, sem cagação de regra.

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