segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Prazer em não reconhecer?

Calidez. Era o que eu queria ver em sua aura, em sua boca, pele e olhos. Amar era tão difícil para você e eu teimava em culpar a tendência blasé da sociedade carioca, mas não. ''Essa sua indiferença para com a minha pessoa'' era frustrante como esta última frase. Como um ciclo sem fim, uma rua sem saída, mas também sem fim. “Como se eu fosse Ulisses, mas sem a certeza de que Penélope estivesse a minha espera”. Congratulações. Pelo que? Para quem? Eis a questão. As referências me engoliam, as metáforas se repetiam. Isto valia a uma infinitude de pessoas as quais não queria entender. Desejava a auto-suficiência indesejável, no sentido do impossível.

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