terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quando foi mesmo a última vez?

Porque os dias em que mais apetece ir à piscina são aqueles em que o frio enaltece nossas almas cinzentas e sem luz? Errar é humano, repetir é burrice e persistir durante sete períodos é divino ou diabólico? A característica perecível de nossos corpos nos mostra o quanto a vida é frágil, sobretudo quando os rótulos se expõem de cabeça para baixo. Experiências perturbadoras deixam clara a nossa vulnerabilidade perante o outro. Este que é capaz de nos expor a extremos sentimentos refletidos de nós mesmos. É quando aquela respiração ofegante reverbera por três dias e não te deixa esquecer o que foi dito. É quando o seu ídolo se humaniza e você se vê diante do nada que nos sentimos sem sonhos, sem realidade. Fatos simples explicam. Complexidade confunde ainda mais. O óbvio foge para um campo opaco. A barra da minha calça é a única coisa que faz parte da sua vida. Metáforas ultrapassavam a definição de diferentes domínios e chegavam a diferentes planetas. Posso te amar para sempre ou por três minutos. Não importa. A intensidade é a mesma. Queria ter chorado quando vi a loucura que você fez. Não o fiz. Vi, engoli e agora seguro o vômito.

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